O amor pela medicina sempre foi presente na família Higashi. Desde os 5-6 anos de idade, Dr. Rafael já dizia que queria ser médico como seu pai. Admirava o amor, a dedicação e o entusiasmo que ele tinha pela medicina, sempre que podia lhe ensinava um pouco sobre a mesma e, nos momentos de lazer, ia para a clínica de seu pai com o intuito de aprender e observar sua rotina de médico (foto abaixo).

Na adolescência, continuava afirmando que queria ser médico, mas, sem saber ao certo qual especialidade iria seguir. No entanto, logo após, o primeiro contato com o estudo dos órgãos do corpo humano – no colégio, teve um verdadeiro fascínio pelo estudo do cérebro, por ser um órgão diferente dos demais e muito complexo para a humanidade e, neste dia teve a certeza que sua vocação era ser médico neurologista.

Ingressou para a Universidade de Medicina, durante o curso fez estágios em hospitais, em diferentes áreas, frequentou congressos, palestras e ao final deste manteve-se firme na decisão de se especializar como neurologista no RJ.

O médico neurologista é quem diagnostica e trata os distúrbios do sistema nervoso central e periférico (cérebro, tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal e nervos) e os componentes da junção neuromuscular (nervo e músculos), o cérebro é o responsável pelas emoções e é por isso que a neurologia do comportamento é a área da neurologia que mais se desenvolve.

O neurologista trata todas as doenças relacionadas ao cérebro, como dor crônica, parkinson, alhzeimer, distúrbios do sono como a insônia e, também, casos de depressão, ansiedade e dependência química.

Dr. Rafael Higashi fez residência médica em neurologia na Universidade Federal do Rio de janeiro, tornando-se neurologista no RJ.

Em 2006 ingressou mestrado em neurologia pela Universidade Federal Fluminese e em 2007 recebeu título de mestre em neurologia além de membro  titular da Academia Brasileira de Neurologia e, atualmente, é diretor da área de neurologia da Clínica Higashi.

Em 2007, após completar treinamento em Estimulação Magnética Transcranianana (EMT) no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP , criou e dirigiu o setor de Estimulação Magnética Transcraniana (neuromodulação) do departamento de neurologia do Hospital Naval Marcílio Dias – RJ, hospital da marinha referência em neurologia no Brasil,que se tornou o primeiro serviço público no Rio de Janeiro a estudar a aplicação da Estimulação Magnética Transcraniana nos transtornos cerebrais como depressão, AVC, Doença de Parkinson, dor crônica e etc.

Por ter sido o neurologista no Rio de Janeiro pioneiro na aplicação da Estimulação Magnética Transcraniana a Clínica Higashi tornou-se referência no uso da neuromodulação cerebral não invasiva recebendo pacientes vindo de todo o Brasil.

A Terapia de neuromodulação deve ser avaliada pelo médico especialista em cérebro como o neurologista sendo aplicada para pacientes selecionados, através de uma consulta médica, normalmente a Estimulação Magnética Transcraniana pode ser indicado em doenças cerebrais como a depressão a qual não respondem adequadamente às medidas mais conservadoras, por exemplo, quando as drogas existentes são ineficazes ou tornar-se problemático para uso a longo prazo devido ao desenvolvimento de efeitos colaterais  e adversos ou toxicidade.

A terapia com Estimulação Magnética Trasncrania está associado com poucos ou nenhuns efeitos secundários pois os efeitos são muito localizados. O avanço da estimulação cerebral não invasiva foi promovido pelos avanços da neurociência e de neuroimagem, permitindo uma maior compreensão dos mecanismos fisiopatológicos subjacentes transtornos neuropsiquiátricos. Atualmente, há duas técnicas que melhor representam a estimulação cerebral não invasiva que são: Eles são a estimulação magnética transcraniana (EMT) e estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC). Ambos são não-invasiva, praticamente, livre de efeitos colaterais e são focal, ou seja, os seus efeitos são limitados para a área do cérebro que necessita de estimulação ou de inibição, que não afetam demais regiões.

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT)

A estimulação magnética transcraniana foi descoberta na década de 1980, mas só começou a ser estudada em pacientes 10 anos depois. A EMT utiliza uma corrente elétrica de alta intensidade, que gera um campo magnético de alta intensidade depois de atravessar uma bobina em forma de um “8”. A bobina é colocada sobre o crânio, que gera um campo magnético que atravessa a barreira de osso e gera uma corrente elétrica no interior do cérebro. Diferentemente do que ocorre na ressonância magnética, este campo magnético oscila, ou seja, muda de polaridade, 1 a 20 vezes por segundo. Isso é gera “lento” pulsos (menos de 1-5 vezes por segundo) ou pulsos “rápidos” (acima de 5 vezes por segundo).

A EMT é um método não-invasivo de estimulação do cérebro que se baseia na indução electromagnética usando uma bobina de isolamento colocada sobre o couro cabeludo, direcionada para estimualar área específicas do cérebro como na regulação do humor. O uso da Estimulação Magnética Transcraniana deve ser utilizada pelo médico que estuda o cérebro com o caso do neurologista. A EMT é um procedimento seguro e bem tolerado que pode ser um tratamento eficaz para pacientes com depressão que não se beneficiaram com medicamentos antidepressivos ou não toleram antidepressivos devido a efeitos colaterais.

Aplicação de Estimulação Magnética Transcraniana

A intensidade do estímulo são regulados de acordo com as necessidades individuais do paciente e as contra- indicações principalmente  de ordem neurológicas devem ser avaliados pelo médico neurologista, caso a caso.

Estimulação Transcraniana de Corrente Continua:

A Estimulação Transcraniana de Corrente Continua (ETCC)  foi brevemente estudada durante a década de 1960, sendo retomada na última década.  É um tratamento que deve ser uitlizado pelo médico neurologista, de estimulação não invasiva indolor no cérebro através de correntes elétricas que estimulam partes específicas do mesmo. A baixa corrente de intensidade constante é passado através de dois eletrodos colocados sobre a cabeça que modula a atividade neuronal. Existem dois tipos de estimulação com ETCC: anódica e a estimulação catódica. Estimulação anodal atua para estimular a atividade neuronal, enquanto a estimulação catódica inibe ou reduz a atividade neuronal. Os efeitos colaterais são mínimos como: uma leve coceira ou formigamento no couro cabeludo. Vários estudos na Alemanha e na França demonstram ser uma ferramenta valiosa para o tratamento de condições neuropsiquiátricos tais como na dor crônica e reabilitação do AVC.

Em casos como AVC estas técnicas de neuromodulação repetitiva, têm sido amplamente aplicadas para melhorar a função motora, como mão paralisada e déficits cognitivos associados tempos. Estudos recentes sugerem uma possível eficácia dessas técnicas também na recuperação de perturbações da marcha pós-AVC

Aplicação de Estimulação Transcraniana de Corrente Contínua

Para maiores informações sobre neurologia com o uso de Estimulação Magnética Trasncraniana Repetitiva  tel: 21-34398999 ( Clinica Higashi Rio de Janeiro) ou 43-33238744 ( Clínica Higashi Londrina)